Férias: quando o tempo passa diferente
Por mais simples que sejam, minhas viagens a Pernambuco, para visitar a família, são sempre intensas. Uma intensidade de dentro pra fora. Uma reconexão, uma saudade, um coração dividido. Esses quinze dias foram resumidos em: aproveitar a família, ter insights profissionais que geralmente não tenho com a cabeça quente da rotina, e ler quatro livros no Kindle. Tirei a poeira do meu check-in no Skoob.
Dessa vez, na volta à SP, eu decidi conhecer o aeroporto de São José dos Campos, já que é pertinho de Pindamonhangaba e eu passaria o final de semana um pouco com meus pais. Nesse mini voo de 40 minutos, do Rio até São José, vi um público diferenciado. Os passageiros eram, basicamente, empresários do nosso Vale do Silício do Vale do Paraíba e loiras com procedimento estético.
Quando voltei pra São Paulo, pensei até em fazer um carrossel no Instagram com as fotos da viagem, mas acho que as melhores lembranças são momentos de família que estão na minha memória e no coração mesmo. Então, nenhuma seleção de fotos seria suficiente.
Fiquei de TPM nessa última semana, e, nesse período, eu fico com foco em alguma coisa aleatória específica. Dessa vez, foi em filmes nacionais e explorar a discografia do Gonzaguinha.
Segunda-feira, me arrumei lyndamente pela manhã para voltar ao trabalho, com um look estreando meu sobretudo creme no meu come back. Chegando lá, me avisaram que meu dia de voltar era só terça. Sem problemas, não esquentei a cabeça. Dei uma volta na Avenida Paulista, comprei meu chá gelado de frutas vermelhas favorito e, depois, fui pra casa aproveitar o dia para lavar roupas. E mais: voltei ao trabalho em uma semana com feriado bem na quarta-feira, que, aliás, foi perfeito. Caiu como uma licença-menstruação.
Sexta, quero comprar uma garrafa de vinho, beber sozinha, ver filme e dormir. Vou deixar pra ver o Pedro só no sábado. Desde que voltei de férias, não tive um momento sozinha no meu apartamento, e estou sentindo a necessidade disso. Curtir minha solitude romântica.
Escrito por Ana Paula Aragão
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