O amor é um feitiço ou um capricho da sorte?

Hoje atualizando minha playlist de brasilidades, nostalgiei com uma música em especial que eu ouvia demais: Maná do Rodrigo Amarante.

Para mim, Maná não é uma música qualquer, é uma oração, um encantamento, uma coisa boa para a alma. Não sei se a música envelheceu como vinho ou agora ela carrega um significado mais profundo a partir do meu amadurecimento. Aqui estamos comparando a Ana Paula de 17 anos com a Ana Paula de 28.

Em 2011, o Amarante lançou uma versão dela com a Bottletop Band. Em 2013, Maná ganhou uma nova versão e se tornou a quinta faixa do álbum Cavalo. Primeiro álbum solo dele após integrar Los Hermanos e Little Joy.

Comparando as duas versões, a letra passou por uma alteração que eu já havia notado na época.

Versão com a Bottletop Band:

O amor é coragem

É capricho da sorte

Mas o ponto mais forte

É saber se amar

Versão do álbum Cavalo:

O amor é coragem

É feitiço da sorte

Mas o ponto mais forte

É saber se amar

Amo as duas versões, mas fico reflexiva se o amor é um feitiço ou um capricho da sorte.

Escrito por Ana Paula Aragão

Foto do Pinterest