Carmilla: Banhada em sangue da nobreza
Interessante conhecer a história da primeira vampira, Carmilla, escrita por Sheridan Le Fanu. Essa novela gótica foi escrita no século XIX e tudo que acontece é bem óbvio e previsível. Tanto para o leitor, quanto para as personagens.
Como alguns livros de época, o autor transparece pensamentos retrógrados da época. No caso, ocorreu em uma situação que não interfere e não é destaque na história. Um dos primeiros capítulos descreve pessoas negras de uma aldeia como sombrias, feias, selvagens e más. Não encontrei nenhuma resenha aqui que tenha levantado esse ponto, mas encontrei em uma pesquisa em inglês pelo Reddit.
Para mim, alguns destaques do livro são:
- O jeito intensamente dramático que a Carmilla conversa com Laura;
- As clássicas duas marcas de dente no pescoço das vítimas já existiam por aqui;
- Os bailes de máscaras na ficção sempre ganham meu coração;
- Achei curioso que aqui, os vampiros surgem a partir de suicídios, em que demônios tomam conta do corpo da vítima após sua morte e a transformam em vampiros. Nunca tinha ouvido falar dessa versão de vampirismo;
- A capa dessa edição faz jus ao momento em que encontram o caixão da Carmilla, em que ela está imersa no sangue das vítimas como em uma banheira.
Escrito por Ana Paula Aragão
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